Em cena aberta
o ator
encena a dor
física
não teme o desejo
arrisca
um ato de risco
êxtase final
marginal
brutal
a faca fere fundo
enquanto o corpo
luta
o sangue escorre
no chão gelado
escuta
em silêncio
dirige a morte
canta o trágico
de mãos atadas
tantas facadas,
no último suspiro
não espera e
bonito que era
expia o bode
expira...
e inspira,
nunca morre.
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