sábado, 26 de fevereiro de 2011
O amor
Tenho múltiplos interesses. Meu cérebro passeia por tantas áreas. Da astronomia à gastronomia. Numa velocidade espantosa. Caleidoscópica. Voo rasante sobre arte, ciência, filosofia, estupidez. Emaranhado em ecologias, economias, músicas instrumentais, geometrias fractais, cálculos diferenciais e integrais, tensões sexuais. Perdido pelo mundo. Cinema mudo, lutas de vale-tudo. Xadrez, francês, espanhol, futebol, direito ambiental. Até contabilidade social. São tantas rotas, itinerários, contas a pagar. Meu cérebro não para. A não ser quando escrevo. Porque escrevo só. Só com o coração. Lá onde toda minha trivialidade fica exposta. Onde tudo é tão irrelevante. Exceto o amor. Quando escrevo, só existe o amor. E do amor, não compreendo quase nada.
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