As horas se estreitam
Quando as luzes se apagam
Nas semanas cansadas de outono
Com os restos de vento
Do fim da tarde
Os sons se misturam
As noites se arrastam
Pelos cantos dos quartos
O sono mal chega e se vai
E os lençóis se acalmam
Enquanto os corpos paralisam
De medo da manhã
Que tarda a chegar
Até que num piscar de olhos
Tudo escurece
Amanhece
segunda-feira, 16 de março de 2009
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