domingo, 17 de outubro de 2010

Madrugada




O vento cortante
A cidade vazia
Poucas luzes
Rua deserta
Noite tão fria
Escrevo no escuro
Caminho no tempo
Não tenho nada
Nem sede
Nem fome
Nem sono
São poucos de mim
Talvez nenhum
Seus olhos me olham
Mas deixo passar
Até nunca mais
Preciso viver
O próximo instante
E se só houvesse palavras?

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