Nada a fazer, vou à livraria, pretexto.
Quero ver Manoela, vendedora bonita.
Resisto à rima, bonita, em vez de bela.
Mas ela é bela. Vai ter que rimar.
Terça-feira. É folga dela. Bela Manoela.
Não perco viagem, saio com Manoel
de Barros. Nas mãos. Um livro. E mais
esse poema. Detesto a palavra poema.
“O desenho do céu me indetermina”.
(Manoel de Barros)
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